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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Pilates e Hérnia de disco

A hérnia de disco consiste no extravasamento do conteúdo do interior do disco (núcleo pulposo), através da camada externa do disco (ânulo fibroso). Pode ocorrer em qualquer local da coluna vertebral, porém sua maior incidência é na coluna lombar.
O quadro clínico da hérnia de disco lombar normalmente inicia como lombalgia (dor lombar localizada), evoluindo para lombociatalgia (dor lombar com irradiação para os MMII). Associado pode ocorrer as parestesias (sensação de formigamento), perda de força e de sensibilidade.


Suas causas variam desde má postura, esforços decorrentes de atividades físicas inadequadas, excesso de carga, obesidade e até predisposição genética.
Em geral as hérnias são posteriores ou póstero-laterais e acometem mais as pessoas com retificação lombar, que pela alteração da curvatura possuem um aumento da força compressiva sobre as vértebras e maior tensão do ligamento longitudinal posterior (LLP). As hérnias lombares podem ser identificadas pelo sinal de Lasegue, onde se realiza a elevação lenta e progressiva da perna com os joelhos estendidos, estando o indivíduo em decúbito dorsal. O sinal caracteriza-se positivo se a dor surgir até um ângulo de 60 graus. O sinal positivo é sugestivo de uma hérnia com compressão radicular.
O diagnóstico final depende do exame clínico e laboratorial. A escolha do tratamento, se cirúrgico ou não, considera a gravidade dos sintomas e o déficit motor. A cirurgia só é indicada quando o paciente não responde ao tratamento conservador, o que corresponde a 5% dos casos.
O tratamento conservador consiste em analgesia com o uso de antiinflamatórios e fisioterapia como o RPG e o PILATES, que atualmente está sendo muito indicado.
O Pilates tem gerado excelentes resultados devido a estimulação intensa dos músculos associados ao centro de força do corpo que sustentam nossa coluna conhecido como powerhouse (reto do abdômen, os oblíquos internos e externos, transverso do abdômen, glúteos máximo, períneo, grande dorsal e quadrado lombar). Esses grupos musculares absorvem grande parte do impacto, estabilizando, sobretudo as articulações da coluna, além de restabelecer os espaços intervertebrais através do fortalecimento e alongamento, resultando em uma maior proteção dos discos intervertebrais e alinhamento da postura adequada. Desta forma, os sintomas que tanto incomodam tem uma melhora significativa, possibilitando as praticas das atividades da vida diária e profissional de forma satisfatória e segura.

Fonte: Instituto de reabilitação esportiva e Pilates.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pilates, ajudando a reduzir dor nos ombros e trapézio.


Pare tudo e apenas observe a posição que os seus ombros estão. Muito provavelmente, a maioria de vocês está com os ombros próximos às orelhas, enchendo-os de tensão.
O nosso corpo acumula tensão muscular principalmente nos ombros e no pescoço, e essa tensão está associada diretamente ao estresse, considerada a doença do século (para o transtorno diário de milhares de pessoas ao redor do mundo). Quando o organismo já não suporta a carga do estresse, seja ele físico ou mental, o nosso corpo entende que isso é uma agressão e a resposta imediata é a dor e a formação de nódulos de tensão, também chamados de trigger points.
O que são trigger points
Toda a nossa musculatura esquelética contém pontos que se tornam dolorosos quando ativados. Essa ativação pode acontecer por uma lesão muscular, esforço por tempo prolongado ou de forma repetitiva, por estresse físico ou muscular ou por deficiência nutricional. Quando esses pontos são ativados forma-se um nódulo (ponto gatilho ou trigger point).
O Pilates ajuda a melhorar a dor e evitar o surgimento desses nódulos. COMO?
- Através da respiração, pois ajuda a relaxar;
- Exercícios de alongamento e relaxamento (só isso ajuda a aliviar significativamente as dores causadas por pontos gatilhos);
- Fortalecimento muscular (aumentando o fluxo de sangue que chega ao local);
- Consciência corporal (através da percepção do nosso corpo, podemos reconhecer essas tensões e mudar a posição do corpo em relação ao agente causal da dor)
Dicas:
- Veja o seu ombro como um inimigo da sua orelha, quanto mais afastados eles estiverem, melhor;
- Sorria com os ombros: leve-os suavemente para trás, aproximando as escápulas;
- Relaxe os ombros fazendo movimentos circulares: levante-os até as orelhas, leve-os para trás e abaixe-os, repita 3 vezes e, em seguida, faça o movimento inverso, abaixe bem os ombros, leve-os para trás, levante-os até as orelhas e leve-os para frente, repita 3 vezes.
ATENÇÃO! Esse é o único momento em que os ombros podem ficar próximos das orelhas!

Por Rafaela Galvão